''São só palavras. São maleáveis, voláteis, e eu as junto as vezes, não sei exatamente porque e nem se esse porque existe. De qualquer forma, agora são suas palavras também.''

segunda-feira, 4 de julho de 2011



Enxergar janelas em paredes de concreto e fantasmas em salas claras.

Sentir cheiro de rosas deitado na cama, e cheiro de ódio quando se levanta.

Achar que se conhece as pessoas, e até cumprimentá-las, para descobrir então que elas só vivem de máscaras.

Viver irrealmente em um mundo que gira rápido demais, que é real demais, que te muda demais .

Sonhar abertamente fingindo ignorância ao tempo que passa.

Fingir que não escrevi e nunca existi, parece-me agora, perfeito demais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário